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Coronavírus: O que a morte de pessoas mais novas significa

Em humanos, o coronavírus afeta principalmente o sistema respiratório. O grau de gravidade da doença varia de pessoa para pessoa. Muitos nem chegam a manifestar os sintomas, sendo os chamados de assintomáticos. Já há casos mais leves, cujos sintomas se assemelham com os de uma influenza comum.

Entretanto, há manifestações mais graves, que são aquelas que o quadro de saúde dos pacientes evolui para complicações respiratórias mais avançadas, como pneumonias e síndromes respiratórias agudas (SARS). Nestes casos, os infectados são direcionados para unidades e tratamento intensivo, recebendo uma forma de tratamento especial e direcionada.

coronavírus mata jovens
Segundo pesquisa, qualquer pessoa pode contrair o coronavírus. | Foto: Reprodução.

Foi constatado que o grupo de maior risco é aquele composto por pessoas com mais de 60 anos, devido às complicações imunológicas da idade. Além disso, hipertensos, diabéticos, asmáticos e dotados de doenças pulmonares crônicas e pacientes com enfermidades imunodeficientes, cardíacas e hematológicas se enquadram em uma situação de maior preocupação.

O maior número de casos letais englobam, principalmente, os idosos que já apresentavam comordidades, isto é, mais de uma doença preexistente. Porém, casos letais de jovens, alguns dos quais estavam fora de quaisquer grupos de risco, estão aparecendo cada vez mais. A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou pela primeira vez, no dia 16 de março, a existência de crianças como vítimas.

O estado de Pernambuco registrou o falecimento de um bebê de um mês de vida, no dia 3 de abril, vítima do Covid 19. As crianças não são os grupos mais resistentes, embora em menor escala, podem ser afetadas e até apresentar os sintomas mais graves. Aquelas dotadas de doenças crônicas preexistentes ainda apresentam a imunidade mais baixa, deixando a possibilidade de contágio mais suscetível.

Há registros de jovens adultos que foram a óbito também. Um caso foi de um homem de 26 anos, em São Paulo, formado em Direito, que apresentava um quadro de síndrome respiratória grave, causada pelo vírus. O rapaz estava em tratamento para um problema preexistente para hiperuciemia, ou seja, quando há uma alta taxa de ácido úrico no sangue. Outro caso foi de um jovem da mesma idade, só que do Rio de Janeiro, que não apresentava qualquer enfermidade já existente.

Estes casos mostram o quão preocupante pode ser a situação dessa pandemia. O aumento do número de letalidade nos mais diversos grupos mostra a realidade no que se diz respeito ao vírus. Não se trata de uma gripe simples ou de uma doença fácil de lidar. Não há ninguém imune ou que seja resistente ao Covid-19. Visto isso, é preciso um atentamento ainda maior em todos os aspectos.

É difícil prever a rapidez de propagação, já que esta ocorre em progressão geométrica, ou seja, caso uma pessoa transmita para duas pessoas, essas duas, cada uma, irá infectar mais quatro e, assim, seguirá. Tendo isso em vista, é preciso manter todas as medidas de segurança de forma plena.

A quarentena e o isolamento social devem abranger todos os grupos, já que todos podem contrair a doença e infectar aqueles mais propensos a desenvolverem casos mais alarmantes. Ademais, as medidas de higiene são extremamente necessárias, como lavar as mãos por 20 segundos e o uso constante do álcool em gel 70%. Em casos de suspeita, contatar agentes de saúde é extremamente preciso, assim como manter distância de outras pessoas.

Tais medidas são essenciais para que tal pandemia se controle. Manter a esperança e pensar no próximo neste período é de suma importância, já que somente seguindo as ações recomendadas, a situação passa a apresentar avanços positivos.

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Por Izabella Giannola – Fala! Cásper

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