Um vídeo antigo, onde o presidente e atual candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) aparece no que aparenta ser um templo maçônico, um local com símbolos da maçonaria, está rodando nas redes.
No Twitter, a tag “Maçonaria” já tem 508 mil menções e “BOLSONARO SATANISTA” quase 50 mil. Ambas estão entre os assuntos mais comentados do Twitter.
Veja o vídeo:
O vídeo aparenta ser de uma data anterior a 2018, quando Jair Bolsonaro ainda não tinha se candidatado a presidente.
Por que o vídeo de Jair Bolsonaro na maçonaria causou polêmica?
O registro de Bolsonaro no suposto templo maçônico é polêmico porque a sociedade é condenada pela igreja católica, religião da qual o presidente já declarou pertencer, e vista com maus olhos pelos evangélicos, que compõem boa parte de seu eleitorado.
No Twitter, supostos apoiadores do candidato à reeleição manifestaram seu descontentamento:
O que é maçonaria?
Maçonaria se trata de uma organização fraterna que surgiu na Idade Média.
Segundo o site do Grande Oriente do Brasil, a mais antiga potência maçônica brasileira: “A Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens entre si. União recíproca, no sentido mais amplo e elevado do termo. E nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção.”.
Portanto, diferente do que muitos pensam, a maçonaria não consiste em uma religião, apesar de se apresentar como uma instituição religiosa que “reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual se dá, o nome de Grande Arquiteto do Universo”.
Não é a primeira vez que Jair Bolsonaro e membros de seu governo são citados juntos à maçonaria. O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o vice-presidente Hamilton Mourão são membros declarados da sociedade.
Ainda, Kassio Nunes Marques, ministro do Supremo Tribunal Federal indicado em 2020 por Bolsonaro, se declarou em 2010 como mestre da maçonaria.
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Por Bianca Sousa – Redação Fala!