Nesta terça-feira (15), um míssel caiu no vilarejo de Przewodów, na Polônia, e atingiu um armazém de grãos, deixando duas pessoas mortas. Joe Biden afirmou que os Estados Unidos e os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) investigam a causa do acidente.
A princípio, de acordo com o presidente dos Estados Unidos, o míssel pode não ter sido disparado da Rússia. Líderes globais, entre eles membros da Otan, se reuniram nesta quarta-feira (16) para discutir sobre o ocorrido. Estados Unidos, Japão, Canadá, Alemanha, Holanda , Reino Unido, França, Itália e Espanha participaram do encontro de líderes do G20 para discutir a situação. O encontro aconteceu em Bali, Indonésia.
Vale lembrar que a Polônia é membro da Otan e a organização se compromete em dar auxílio a qualquer membro em caso de ataque armado. Ainda nesta quarta-feira (16), será realizada uma reunião com os países da Otan, e o presidente polonês diz que deve acionar o artigo 4 da organização, que diz que: “as Partes consultar-se-ão sempre que, na opinião de qualquer delas, estiver ameaçada a integridade territorial, a independência política ou a segurança de uma das Partes”.
Joe Biden se pronuncia sobre míssel na Polônia
O presidente norte-americano se manifestou e declarou que existem informações preliminares que contestam a versão de que o míssel teria sido lançado da Rússia. “Eu não quero afirmar isso antes da investigação ser concluída, pela trajetória do míssel é pouco provável que ele tenha sido disparado da Rússia”, explicou o presidente.
“Concordamos em apoiar a investigação da Polônia sobre a explosão na zona rural da Polônia, perto da fronteira com a Ucrânia, e eles vão garantir que descubramos exatamente o que aconteceu”, afirmou Biden.
“E então vamos determinar coletivamente nosso próximo passo enquanto investigamos e prosseguimos. Houve total unanimidade entre as pessoas na nossa mesa”, concluiu.
O Ministério de Defesa da Rússia também se pronunciou, afirmando que o míssel não foi disparado pelas forças do país e que teriam atingido menos de 35 km da fronteira com a Polônia. Além disso, afirmaram que os destroços apontavam para um míssel de defesa aérea da Ucrânia do modelo S-300.
Antes de tomar uma atitude, os países da Otan vão investigar o ocorrido.
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Por Giovana Rodrigues – Redação Fala!