Em 27 de janeiro de 1945, o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, foi tomado por tropas soviéticas, exterminando mais de 1 milhão de pessoas. Hoje, segunda-feira (27), aconteceu uma cerimônia que reuniu sobreviventes do holocausto e celebraram os 75 anos de libertação dos prisioneiros Auschwitz das tropas soviéticas.
Auschwitz-Birkenau é considerado o maior símbolo do genocídio ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial, durante o nazismo.
Das pessoas que participaram da cerimônia, muitas estavam caracterizadas com vestimentas que lembravam os uniformes dos prisioneiros do campo de concentração. Os sobreviventes caminharam até o célebre portal de ferro com a inscrição “Arbeit macht frei” (“O trabalho liberta”, em tradução livre do alemão para o português). Andrzej Duda, presidente polonês, também estava presente. As pessoas ainda aproveitaram para depositar coroas de flores perto do “muro da morte”.
Presumia-se por volta de 200 sobreviventes na cerimônia, entre eles, judeus vindos de vários países, como Israel, Estados Unidos, Austrália, Peru, Rússia, Eslovênia, entre outros.
O que o campo de concentração de Auschwitz representa
O Campo de Concentração de Aushwitz é conhecido por ter sido o local de extermínio de pessoas (a maioria judeus) praticado pelos nazistas durante a II Guerra Mundial.
Adolf Hitler, ao assumir a liderança política da Alemanha e propagada pelo termo Terceiro Reich, começou a proclamar a necessidade de se exterminar alguns grupos que ele considerava indesejáveis para a sociedade alemã, e que podiam frear a recuperação do país dos danos sofridos após a Primeira Guerra Mundial e da crise econômica de 1929. Com isso, o ditador viu a necessidade da criação dos campos de extermínio.
Muitos alemães viram em Hitler a esperança de uma nova pátria, renovada. Sob uma postura radical, portanto, foi que Adolf Hitler reergueu a Alemanha e a afastou do cenário catastrófico, até, pelo menos, o final da última guerra.
Hoje o campo se tornou um grande memorial da Guerra, e já conta com mais de 25 milhões visitantes, desde a sua abertura, em 1947.
Kate Middleton compartilha fotos do campo de concentração de Auschwitz
A duquesa Kate Middleton decidiu divulgar em suas redes sociais duas fotos tiradas por ela mesma em que aparecem dois sobreviventes do Holocausto em companhia de seus netos.
A primeira fotografia mostra Steven Frank com as suas netas, Maggie e Trixie. Tal como a sua mãe e os seus irmãos, Steven foi enviado primeiro para o campo de Westerbork e depois para Theresienstadt. Steven e os irmãos eram 3 das 93 crianças que sobreviveram ao campo “15.000 crianças foram enviadas para lá”, diz um trecho do texto de Kate Middleton referindo-se a uma das imagens.
Dizia um trecho do post da duquesa.
E completou Kate:
Eu queria tornar os retratos muito pessoais para Yvonne e Steven, uma celebração da família e da vida que eles construíram desde que chegaram à Grã-Bretanha, na década de 1940. As famílias trouxeram consigo itens de importância pessoal, que foram incluídos nas fotografias.