A partir do dia 01 de julho, os clubes de futebol de São Paulo poderão voltar aos treinos esportivos que foram paralisados na segunda quinzena de março, devido à pandemia da Covid-19
João Doria, governador do Estado de São Paulo, concedeu, na última quarta- feira (17), a liberação para volta aos treinamentos com diversos procedimentos de segurança para os times da divisão A1 do campeonato paulista. O Comitê de Contingência do coronavírus analisou a solicitação do procedimento de retorno às atividades proposta pela Federação Paulista de Futebol. As datas da volta do campeonato ainda não foram determinadas; há expectativa de que os jogos voltem a acontecer depois de 20 dias da volta aos treinamentos.
As outras divisões do campeonato – série A2, A3 e a quarta divisão – não possuem autorização das autoridades responsáveis. A decisão do governador diz respeito apenas ao futebol; informações sobre outras modalidades esportivas ainda serão divulgadas.
Retorno do futebol no estado de SP
De acordo com o que foi concordado com a FPF, para a volta da rotina, todos os integrantes das comissões técnicas de suas respectivas agremiações deverão passar por testes antes de qualquer atividade. Após a testagem, a promoção da conscientização dos processos preventivos são primordiais para o bom andamento do retorno.
Isto é, uso de máscaras e o distanciamento social mínimo serão cobrados dos atletas e funcionários. A desinfecção de áreas comuns, como vestiários, refeitórios e banco de reservas, também consta na lista de exigências.
Entre os times de maior torcida, o Corinthians foi o clube que mais teve jogadores identificados com a doença. Desde o início da crise sanitária foram 21 de 28 atletas diagnosticados com o vírus. O Palmeiras e o São Paulo tiveram números mais baixos, com média de 4 atletas contaminados. Por isso, os todos que foram diagnosticados foram afastados por 10 dias dos trabalhos nos centros de treinamentos. O mesmo procedimento foi repassado para funcionários e para a diretoria.
Em princípio, serão retomados os treinos físicos ao ar livre com equipamentos de hidratação e exercício individuais. Quando possível, as atividades táticas, que são coletivas, serão postas em prática. Vale a recordação de que, se houver a volta dos jogos, eles serão realizados sem público até o controle dos números de casos no Estado de São Paulo. O estádio do Pacaembu, por exemplo, está sendo utilizado como hospital de campanha pelo Governo do Estado.
Há também a complicação por parte de jogadores que não estavam na cidade de São Paulo ou até mesmo no Brasil. O retorno desses atletas passam por bloqueios sanitários e até mesmo o fechamento de fronteiras.
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Por Nina Galiotte – Fala! Cásper