Quando falamos sobre cassinos, com certeza a primeira imagem que vem a sua cabeça são as grandes casas de aposta em Las Vegas. Um local conhecido mundialmente por ser o ponto de milhares de casas de jogos. Entretanto, a verdade é que os Cassinos nasceram na Italia, na região de Veneza.
O primeiro cassino foi criado no grande Canal de Veneza, em 1509. Durante um período, o espaço era utilizado como ocupação de famílias nobres e somente em 1638 que passou a ser usado como teatro e a pratica de jogos de tabuleiro e de apostas, então chamados de II Ridotto. O espaço recebeu o nome de Ca ‘Vendramin Calergi.
Dessa forma, outros países começaram a se inspirar e criar seus Cassinos, se espalhando pela Europa e ganhando notoriedade na Itália e França. No Brasil, a ideia chegou na época do Império, porém atuando de forma clandestina, com a consolidação da república em 1917. Contudo, em 1934 Getúlio Vargas liberou as operações e então a modalidade virou febre, proporcionando milhares de empregos para os brasileiros e atraindo turistas do mundo todo.
A decisão de fechar os cassinos no Brasil
Já em 1946 o presidente Eurico Gaspar Dutra decretou o fechamento de todos os cassinos através da Lei 9215, com a seguinte justificativa: “Considerando que a tradição jurídica, moral e religiosa do povo brasileiro é contrária à prática e à exploração de jogos de azar (…)”.
Com isso, a decisão teve grande e imediata repercussão, pois o setor era responsável pela geração de muitos empregos, levantando na imprensa preocupação com a questão social. A partir daí, os jogos passaram a se tornar clandestinos novamente.
A volta dos cassinos legalizados
Atualmente, com a pandemia causada pelo Covid-19, os cassinos online vêm gerando bastante repercussão, pois com o confinamento virou uma forma das pessoas se entreterem e em alguns casos conseguirem uma renda extra.
Já para as casas de jogos, foi aprovado um projeto de Lei que legaliza a operação de jogos do bicho, de apostas e bingos, porém ainda é preciso passar pela aprovação do Senado e posteriormente pelo Presidente da República.
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Por Brenda Cristh – Fala! Universidade Cruzeiro do Sul
