Nessa quinta-feira (16), a família de Bruce Willis (Duro de Matar) informou que o ator foi diagnosticado com demência frontotemporal (FTD). No ano passado, a família havia divulgado que ele estava com afasia e por isso teria que se afastar da carreira.
Durante esse tempo, “a condição de Bruce progrediu e agora temos um diagnóstico mais específico: demência frontotempotal”, informou a família por meio de um comunicado.
A família ainda destacou que embora lidar com sintomas da doença seja doloroso, “é um alívio finalmente ter um diagnóstico claro”. Além disso, agradeceram o apoio dos fãs do ator: “Bruce sempre encontrou alegria na vida – e ajudou todos que ele conhece a fazer isso. Significa o mundo ver esse sentimento de cuidado ecoado de volta para ele e para todos nós”.
“Ficamos muito comovidos com o amor que todos vocês compartilharam por nosso querido marido, pai e amigo durante esse período difícil. Sua compaixão, compreensão e respeito contínuos nos permitirão ajudar Bruce a viver uma vida tão plena quanto possível”, completou o comunicado.
O que é a Demência Frontotemporal?
A demência frontotemporal se refere a um grupo de doenças que acarretam a degeneração do lobo frontal e às vezes do lobo temporal do cérebro. As causas da doença são desconhecidas, mas sabe-se que a questão genética tem grande influência.
Na demência frontotemporal, o lobo frontal e temporal atrofiam, ocasionando a perda das células nervosas na região. Essas áreas do cérebro costumam estar associadas ao comportamento e personalidade. Como consequência da doença, ocorre uma diminuição, de maneira lenta e progressiva, da função mental, afetando a capacidade cognitiva, como a memória e o juízo.
Sintomas
A doença se desenvolve de maneira lenta e os sintomas podem variar de acordo com a área afetada. De maneira geral, os sintomas mais comuns são mudanças de personalidade e comportamento e problemas com a linguagem.
Diagnóstico e tratamento
Para o diagnóstico da demência frontotemporal são observados sintomas, resultados de um exame físico, teste de estado mental e alguns exames como a tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Por enquanto, ainda não existe um tratamento específico para doença, apenas controle. Por isso, o tratamento costuma girar em torno do alívio dos sintomas e do fornecimento de apoio ao paciente.
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Por Giovana Rodrigues – Redação Fala!