No último sábado (08), um acidente em Capitólio, município de Minas Gerais, deixou mortos e feridos após uma rocha ter se desprendido e atingido embarcações. Ao todo, quatro lanchas estavam envolvidas e duas delas foram afetadas diretamente.
Até o momento foram encontrados 10 mortos e pelo menos 30 feridos, alguns com ferimentos leves e outros mais graves. Os mortos estavam todos na mesma lancha. Entenda o que já se sabe sobre a tragédia.
As 10 vítimas do acidente em Capitólio estavam na mesma lancha
Até o momento, os bombeiros informaram que o acidente resultou em 10 mortos e que não devem ter vítimas desaparecidas. No entanto, as buscas ainda continuam, já que devido a gravidade do impacto da queda da rocha, muitos vestígios dos corpos das vítimas ficaram no local do acidente, o que dificultou também o reconhecimento.
Segundo informações do G1, 8 das 10 pessoas mortas já foram identificadas.
Quem eram as vítimas
Os 10 mortos eram amigos e familiares e estavam hospedados em uma pousada em São José da Barra (MG). As vítimas estavam na mesma lancha que tinha o nome “Jesus” escrito. As pessoas identificadas foram:
- Julio Borges Antunes, de 68 anos;
- Maycon Douglas de Osti, de 24 anos;
- Camila da Silva Machado, de 18 anos;
- Sebastião Teixeira da Silva, de 64 anos;
- Marlene Augusta Teixeira da Silva, de 57 anos;
- Geovany Teixeira da Silva, de 37 anos;
- Geovany Gabriel Oliveira da Silva, de 14 anos;
- Thiago Teixeira da Silva Nascimento, de 35 anos;
- Mulher de 43 anos não identificada;
- Homem de 40 anos não identificado, piloto da lancha.
Prefeito de Capitólio fala sobre a tragédia
Em coletiva de imprensa, o prefeito de Capitólio (MG), Cristiano Geraldo da Silva, afirmou que nunca foi feita uma análise sobre o risco de desabamento da região. “Eu acredito, assim, que para a gente olhar dentro de uma tragédia e fazer um questionamento desse não seria virtuoso. Daqui para frente, sim, a gente precisa fazer uma análise dessa. Porque isso daí foi uma falha de quem explora o turismo? Acredito que não”, explicou.
A Marinha já está investigando as circunstâncias da tragédia.
“Nós temos uma lei no município, que regimenta o funcionamento dos cânions, a permanência de lanchas, as pessoas nadarem ali. Então todos esses pontos já estão sendo trabalhados pela Marinha em relação ao ordenamento”, completou o prefeito.
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Por Giovana Rodrigues – Redação Fala!