As vacinas funcionam de uma mesma maneira, estimulando o organismo a produzir anticorpos, um tipo de proteína, agentes de defesa que atuam contra os micróbios que provocam doenças infecciosas.
Elas são essenciais para proteger o organismo contra doenças que ameaçam a saúde, em todas as idades. Doenças como tétano, sarampo, caxumba e rubéola, que antes eram muito comuns, nos dias de hoje, praticamente já não existem no Brasil, isso se deve à vacinação em massa.
Vacinas: tipos e importância
Existem dois tipos principais de vacinas: atenuadas e inativadas. A vacina do tipo atenuada é composta por organismos vivos que causam enfermidades que passam por mutação em laboratórios para que fiquem fracos. Dessa maneira, os organismos vivos conseguem manter suas características, mas são incapazes de provocar a doença. Esse tipo de vacina não precisa de muitas doses para ter um resultado duradouro. Exemplos desse tipo de vacina estão as que combatem o sarampo, caxumba, rubéola e febre amarela.
As vacinas inativas apresentam em sua composição partes de organismos que não estão mais vivos, como, por exemplo, proteínas que são capazes de induzir a produção de anticorpos sem causar doenças. Em alguns casos específicos, podem exigir várias doses, como contra hepatite A e B, raiva, meningite, cólera e febre tifoide.
Na maioria das vezes, uma única dose da vacina não gera a imunidade necessária, como as vacinas feitas com vírus ou bactérias mortas. Esse tipo de vacina necessita de mais de uma dose e reforços ao longo do tempo.
A vacina da gripe, por exemplo, apesar de ser aplicada apenas em uma dose, ela precisa de reforços todos os anos, pois o vírus muda com rapidez e varia ao longo do tempo, com isso, pode haver alterações na composição da vacina. Elas são produzidas com as variações do vírus que são esperadas em circulação naquele determinado ano.
Algumas vacinas necessitam de várias doses, de acordo com o Centro de Controle para Doenças Infeciosas, nos Estados Unidos, existem algumas razões para isso. Uma delas é que algumas vacinas não fornecem a imunização adequada com a primeira dose, sobretudo as vacinas inativas, produzidas com o micro-organismo morto.
Outro motivo para que a vacina precise de reforço é que há uma queda natural da proteção imunológica ao longo do tempo. É como se as células de defesa se esquecessem de um dia terem visto aquele micro-organismo, e o reforço pela vacina ajuda as células a relembrarem.
Em relação à vacina de Covid-19, os estudos a respeito da duração da imunidade promovida pela vacina ainda estão em andamento, ainda não se sabe quanto tempo dura a imunidade oferecida pela vacina. Mas é esperada que seja feita uma atualização anual da imunização.
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Por Lívia Ferreira de Almeida – Fala! Mack
