Desde sua inauguração, em 1923, dezenas de gerações foram tocadas pelas histórias criadas pela Disney, e a nova era desse universo promete alcançar cada vez mais lares, explorar novas culturas e quebrar paradigmas.
Como um reflexo da sociedade, a década de 2010 foi marcado por diversos filmes que desconstruíram padrões: Detona Ralph, de 2013, mostrou como reduzir indivíduos a apenas uma característica ou função pode ser limitante e prejudicial. Frozen, de 2014, mostrou que nem sempre os relacionamentos são a parte mais importante da vida de uma garota. Moana, de 2016, além de apresentar a cultura de uma ilha do Pacífico Sul, ensina o valor de ser verdadeiro com si mesmo.
Disney: o que esperar da nova era
Assim como os filmes apresentados, pode-se esperar que a nova era da Disney continue surpreendendo. A inovação mais marcante dessa era é, com certeza, o Disney+, a mais nova plataforma de streaming da companhia, que além de contar com todas as produções já queridas pelo público, apresenta conteúdos como curtas-metragens, documentários e filmes exclusivos.
Mas, falando em inovação, em 2020, a Disney lançou pela primeira vez animações com protagonistas LGBT’s: o desenho The Owl’s House no Disney Channel, com uma protagonista bissexual e o desenho Out no Disney+, com um protagonista gay. Tais produções abriram espaço para uma discussão de representatividade que, até então, estava faltando nos universos da Disney.
No início de 2021, algumas outras produções lançadas na plataforma de streaming já estão fazendo sucesso no Brasil, como a série WandaVision e a animação Raya e o Último Dragão. Essa última é talvez uma das animações mais ricas de diversidade já criadas, e com uma bela mensagem de união entre povos, representa o símbolo ideal do que esperar dessa nova era: inovação e diversidade.
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Por Marina Lopes Fiel Fornazieri – Fala! Cásper
