O mercado independente, formado pelos chamados negócios independentes, vem crescendo nos últimos anos, superando o mercado tradicional. Uma empresa independente é aquela onde a divulgação e criação são responsabilidades do empreendedor, assim como os processos de escolha de fornecedores, as tomadas de decisões e as ações de marketing.
Mas, para entender essa nova forma de empreendedorismo, é preciso antes analisar alguns pontos importantes como:
- A sua ligação com mercado criativo;
- A geração de renda e de empregos promovidos;
- Os benefícios da transformação digital;
- O novo perfil do profissional independente.
Ligação entre o mercado criativo e o mercado independente
O empreendedorismo, em sua maioria, está conectado à criatividade. Logo, o mercado criativo é formado, predominantemente, por empresas independentes que combinam criatividade com lucratividade. A matéria-prima do empreendedorismo independente e do mercado criativo são as ideias.
Mercado criativo
No mercado criativo, quatro campos destacam-se:
- Consumo: moda, publicidade e design;
- Mídias: audiovisual e editorial;
- Tecnologia: desenvolvimento, pesquisa e comunicação;
- Cultura: artes, músicas e outras expressões culturais.
Os princípios de um negócio independente, principalmente daqueles que constituem o mercado criativo, divergem dos atrelados às empresas tradicionais, trazendo inovações. Confira!
- O cliente é o fator mais importante em uma empresa independente. Por conta disso, é importante para o empreendedor conhecê-lo para, assim, descobrir as suas necessidades. Toda a produção é baseada e adaptada para agradar os consumidores;
- O valor do seu serviço ou produto é proposto de acordo com os benefícios que a empresa gera para sociedade;
- A matéria-prima em um negócio independente passa a ser tudo aquilo que é capaz de criar inovações e produtos personalizados.
Geração de renda e de empregos
O mercado independe, movido principalmente pela criatividade, é responsável pela geração de renda e de empregos. Isso porque, o negócio independente costuma priorizar a capacidade humana e social ao invés de recursos físicos ou financeiros.
Porém, isso não significa menos lucro. Segundo dados da FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), somente em 2017 o mercado criativo gerou R$ 171,5 bilhões, o que é mais de 2,6% do PIB nacional, e empregou 837 mil trabalhadores formalizados.
O empreendedorismo criativo é dominado por empresas independentes e tem como foco a divulgação on-line. Além de aspectos que alteram o mercado e a busca por produtos e serviços que tragam novas soluções.
Os benefícios da transformação digital
A transformação digital impulsionou o mercado independente, tornando-se uma importante ferramenta de divulgação e marketing para o empreendedorismo. Logo, empresas independentes puderam colocar em prática seus projetos e reformular as suas relações de trabalho, uma vez que novos aplicativos, softwares e big data possibilitaram o alinhamento do mercado criativo com a tecnologia.
O perfil do profissional independente
O mercado independente também trouxe um novo perfil de profissional ideal, onde o empreendedorismo e a autonomia passaram a ser valorizados. O profissional independente é aquele capaz de buscar novas soluções e gerar resultados, ao mesmo tempo em que é autossuficiente.
Esse tipo de profissional não é um freelancer nem um funcionário temporário. Ele possui, geralmente, o registro MEI (Microempreendedor Individual) e o contrato de prestação de serviço. Por isso, é comum que ele trabalhe para várias empresas simultaneamente. Atualmente, também são procurados por empresas tradicionais, apesar do perfil ter surgido com as exigências do mercado independente.
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Por Camila Nascimento – Fala! Cásper