A produção da Paramount trará oficialmente Gal Gadot para as telonas como a rainha do Egito, a grande Cleópatra, mas também traz discussões que dividem o público antes mesmo de mais informações serem reveladas.
As polêmicas envolvendo a nova rainha do Egito se deve ao “whitewashing”, o qual no cinema acontece quando o ator traz um embranquecimento da personagem. Alguns usuários questionaram a atriz de estar se apropriando de uma figura histórica que não diz a respeito a Gal Gadot, e sim a toda uma complexa história da cultura egípcia.
Mas essa não seria a primeira vez em que Cleópatra seria embranquecida pelos cinemas, pois a obra dirigida por Joseph L. Mankiewicz traz no filme de 1963 a ideia de uma rainha forte, mas na pele branca da atriz Elizabeth Taylor.
Em postagem no Twitter, a atriz revelou que a obra explorará a visão das mulheres, não se contendo apenas no enredo, mas também na frente e atrás das câmeras. Dessa forma, o filme que apresentará Gal Gadot como Cleópatra é também uma produção da mesma, confira o post da atriz:
A atriz, com 35 anos, já interpretou a personagem Gisele na saga dos filmes de Velozes e Furiosos, além de se destacar ao encenar uma das personagens mais ilustres do cinema, a Mulher-Maravilha, do universo DC, que foi um sucesso de bilheteria.
Confira os filmes mais famosos que foram acusados de “whitewashing”:
- Doutor Estranho
A atriz inglesa, a Tilda Swinton, interpretou uma anciã em filmes do universo Marvel, o Doutor Estranho foi a obra em que se destacou por encenar um personagem que é originalmente masculina e asiática, fato destacado pelos fãs e que se encaixa no “whitewashing”.
- A Vigilante do Amanhã: Ghost In The Shell
No filme A Vigilante do Amanhã: Ghost In The Shell, a atriz norte-americana, Scarlett Johansson, interpreta uma personagem asiática, a Motoko Kusanagi, e é fortemente criticada pelo papel por não ter nenhum traço da etnia.
- Deuses do Egito
Na grande produção do filme Deuses do Egito, dirigido por Alex Proyas, a polêmica está na grande parte do elenco de deuses e cidadãos serem brancos, o que distorce a cor real da etnia egípcia.
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Por Amanda Marques – Redação Fala!