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Bohemian Rhapsody – Leia a crítica do filme

GALILEO, FIGARO! MAGNIFICO! Enfim temos a chance de nos aproximar da figura inesquecível que foi Freddie Mercury.

Estreou em primeiro de novembro de 2018 a cinebiografia intitulada Bohemian Rhapsody, que se propõe a relatar a trajetória de uma das maiores bandas de rock da história da música, o Queen. Usando da irreverência e do inigualável talento de seu frontman como fio condutor, a película possui como consultores criativos Brian May e Roger Taylor, integrantes remanescentes da lendária Queen. 

A presença dos artistas na produção já deixa clara a intenção de homenagear Mercury. É como se o filme se tratasse de uma carta de amor dos integrantes da banda ao vocalista (e aos fãs). Já como biografia de um artista e performer completo e irreverente, o filme acerta no tom, mesmo não aprofundando todo seu conteúdo ou mesmo que cometa deslizes em relação à linha do tempo dos acontecimentos reais, afinal, a proposta não é a mesma de um documentário.

Com ótimos figurinos, uma fotografia que capta bem a essência dos anos 70/80 e elenco em harmonia, Bohemian Rhapsody concede um resultado magnífico em relação a aproveitar seu lado musical. As cenas que exibem o making of de canções são fascinantes, dando a sensação de que presenciamos, décadas depois, o surgimento de pérolas do rock. Por último, mas não menos importante, seria impossível citar o filme sem elogiar veementemente o trabalho dos atores, que já vem, há tempos, rasgando elogios dos críticos mundo à fora (e não é à toa).

Aliado às inúmeras músicas destacadas para traçar uma linha temporal clara, mesmo que apresente diferença em relação à linha temporal factual, temos uma das grandes atuações de 2018, daquelas que torna possível o esquecimento de quem está por baixo dos trejeitos. Mas entre o bigode, o óculos e a presença irreverente está Rami Malek, em perfeita sintonia com Freddie. Rami entrega uma carga verdadeira e sobretudo catártica nos momentos em que vemos composições nascerem, deixando ainda mais clara sua aproximação para com a figura de Freddie.

Por fim, Bohemian Rhapsody é um excelente filme. Freddie Mercury vive, agora em um grande espetáculo cinematográfico.

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Por Carol Tolentino – Fala! Mackenzie

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