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WhatsApp ultrapassa marca de 2 bilhões de usuários

Um segundo membro da família Facebook acabou de atingir dois bilhões de usuários. O WhatsApp – o aplicativo de mensagem adquirido por Mark Zuckerberg por US $ 19 bilhões em 2014 – anunciou a notícia na quarta-feira, 12 de fevereiro. Ele havia ultrapassado a marca do bilhão há três anos atrás. O grupo do Facebook disse que 2,89 bilhões de pessoas usariam pelo menos um de seus aplicativos diariamente: WhatsApp, Instagram, Messenger ou sua rede social homônima.

Whatsapp ultrapassa marca de 2 bilhões de usuários

Esse novo recorde surge após as sucessivas partidas de seus fundadores, Brian Acton e Jan Koum. No entanto, este último teria deixado os negócios após divergências quanto à monetização do aplicativo pela integração de elementos publicitários.

O WhatsApp de 2020 também não tem nada a ver com o de 2009. Nos últimos anos, forneceu acesso a videoconferência e chamadas telefônicas. Mais recentemente, o aplicativo foi equipado também com uma trava de impressão digital. Sua prioridade parece permanecer a mesma: oferecer comunicações criptografadas do transmissor ao receptor, a fim de garantir um certo grau de proteção da privacidade de seus usuários.

Esse recurso, no entanto, está sendo debatido no momento. A candidata democrata para a eleição presidencial dos EUA, Elisabeth Warren, gostaria de abolir essa “criptografia”. Segundo ela, isso tornaria a tarefa dos cibercriminosos mais fácil e a das autoridades, mais difícil. Em uma entrevista concedida ao Wall Street Journal (e retransmitida pelo The Next Web), o CEO do WhatsApp Will Cathcart foi inflexível quanto ao fato de que

A atenção à criptografia das comunicações permaneceu o ‘bom modelo’ para as mensagens modernas, apesar do restrições comerciais e regulatórias.

Segundo ele, a criptografia das mensagens foi pensada corretamente para proteger a privacidade dos usuários. No entanto, o WhatsApp tem sua parte de controvérsias. Em 2019, uma empresa de segurança israelense supostamente sequestrou a tecnologia WhatsApp para monitorar a atividade de vários jornalistas e ativistas políticos internacionais. O grupo do Facebook e esta empresa estão atualmente em julgamento.

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Por: Redação – Fala! Universidades

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