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Uma Caminhada por Beatriz Angélica, a garota morta em Petrolina

Ano passado, uma caminhada por Beatriz Angélica foi realizada para pedir justiça. Há seis anos, Beatriz Angélica Mota era assassinada, aos 7 anos, por 42 facadas dentro da escola onde estudava, em Petrolina. Na noite de 10 de dezembro de 2015, Beatriz estava com os pais na arquibancada da quadra da escola na celebração de formatura do terceiro ano da irmã mais velha, quando foi ao bebedouro, embaixo do local. A menina, então, desapareceu e o corpo foi encontrado em um depósito inativo.

De lá para cá, foram feitas 7 perícias; analisaram centenas de horas de vídeos de câmeras de segurança fornecidas pela escola e mais de 400 foram pessoas ouvidas. O saldo deste trabalho de investigação feito pela Polícia Civil de Pernambuco, a princípio, não deu em nada. Mas recentemente Marcelo da Silva confessou o crime.

Beatriz Angélica
Beatriz Angélica. | Foto: Reprodução

Pais da menina realizam uma caminhada por Beatriz Angélica

A dor de perder a filha se transformou em revolta! Sandro e Lúcia, pais da garotinha, denunciaram irregularidades, interferências políticas de autoridades do município de Petrolina e omissão do Governo Estadual em auxiliar no caso. Eles contrataram peritos americanos para que houvesse um trabalho de investigação paralela ao das autoridades locais.

No final do ano passado, em dezembro, Sandro e Lúcia realizaram uma caminhada por Beatriz Angélica, em que andaram 720km, de Petrolina até o Recife, por 23 dias. O objetivo era pedir justiça por um crime que, até então, não tinha nenhuma resposta , mesmo já tendo se passado 6 anos. Eles pediram a federalização das investigações, pedido este que foi aceito pelo governador Paulo Câmara-PSB. Para entender mais detalhes da história que fez os pernambucanos se comoveram e se solidarizaram com os sentimentos dos pais que perderam a filha de forma tão trágica, confira os vídeos a seguir e fique por dentro do caso, que ainda não foi completamente solucionado e voltou à tona recentemente com atualizações sobre o assassino.

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Por Álvaro José – Fala Universidade Católica de Pernambuco!

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