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Resenha: Vidas à Deriva

Por Layon Lazaro – Fala!USP

A história é baseada em fatos reais: em algum momento dos anos 80, o casal Tami Oldham (Shailene Woodley) e Richard Sharp (Sam Claflin) veleja pelo Taiti quando são atingidos por uma terrível tempestade. Passada a tormenta, Tami se vê sozinha na embarcação em ruínas e tenta encontrar uma maneira de salvar a própria vida e a do parceiro debilitado.

Permeado por flashbacks contando a história da viagem e do casal, o filme é emocionante tanto nas cenas de ação quanto na delicada criação do romance dos dois. Richard é um tímido velejador inglês que se encanta pela força e frenesi de Tami, uma jovem garota disposta a viajar pelo mundo. Com desejos muito parecidos para a própria vida, os dois inevitavelmente se atraem e logo embarcam juntos em uma longa viagem pelo pacífico norte.

Se o romance do casal é tratado com delicadeza, o filme leva vigorosamente o espectador para dentro de cada ação e navegação nas decorrências da catástrofe-tempestade. Prepare-se para perder o fôlego junto com Tami no cuidado do barco, na pesca submarina e nos tratamentos de um Richard debilitado.

 

A protagonista é forte e carismática, em uma boa atuação de Shailene Woodley. Com algumas paisagens belíssimas sob o céu e sobre o mar, incluindo boas cenas de ação e uma surpresa agridoce, embora um tanto previsível, no final, Vidas à Deriva é um bom drama para se ver no telão do cinema.


Data de lançamento
 9 de agosto de 2018 (1h 38min)
Direção: Baltasar Kormákur
Elenco: Shailene Woodley, Sam Claflin, Jeffrey Thomas mais
Gêneros Drama, Romance, Aventura

Nacionalidade EUA

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