Por Layon Lazaro – Fala!USP
A história é baseada em fatos reais: em algum momento dos anos 80, o casal Tami Oldham (Shailene Woodley) e Richard Sharp (Sam Claflin) veleja pelo Taiti quando são atingidos por uma terrível tempestade. Passada a tormenta, Tami se vê sozinha na embarcação em ruínas e tenta encontrar uma maneira de salvar a própria vida e a do parceiro debilitado.
Permeado por flashbacks contando a história da viagem e do casal, o filme é emocionante tanto nas cenas de ação quanto na delicada criação do romance dos dois. Richard é um tímido velejador inglês que se encanta pela força e frenesi de Tami, uma jovem garota disposta a viajar pelo mundo. Com desejos muito parecidos para a própria vida, os dois inevitavelmente se atraem e logo embarcam juntos em uma longa viagem pelo pacífico norte.
Se o romance do casal é tratado com delicadeza, o filme leva vigorosamente o espectador para dentro de cada ação e navegação nas decorrências da catástrofe-tempestade. Prepare-se para perder o fôlego junto com Tami no cuidado do barco, na pesca submarina e nos tratamentos de um Richard debilitado.
A protagonista é forte e carismática, em uma boa atuação de Shailene Woodley. Com algumas paisagens belíssimas sob o céu e sobre o mar, incluindo boas cenas de ação e uma surpresa agridoce, embora um tanto previsível, no final, Vidas à Deriva é um bom drama para se ver no telão do cinema.