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Água por R$ 93? Preço no litoral paulista após tragédia viraliza

Durante o fim de semana de Carnaval, o litoral paulista sofreu com fortes chuvas, sendo o maior registro de volume de chuvas do Brasil. A tragédia resultou em 48 mortes de acordo com as últimas atualizações.

Pessoas desaparecidas estão sendo procuradas e estima-se que tenham pelo menos 38 desaparecidos na região. Além das mortes, a tragédia também trouxe outras consequências, como desabrigados e aumento de preços. Nesta terça-feira, uma reportagem da TV Globo viralizou após o repórter revelar que empresários da localidade estavam vendendo o litro da água por R$ 93.

Água por R$ 93 Preço no litoral paulista após tragédia viraliza
Após tragédia no litoral paulista, empresas cobram preços abusivos em itens essenciais. | Foto: Montagem/Reprodução.

Empresários cobram R$ 93 em água no litoral paulista

Na reportagem da TV Globo, o jornalista Wallace Lara deu detalhes sobre os preços abusivos cobrados por empresários do litoral paulista depois da tragédia. A reportagem viralizou nas redes e revoltou os internautas.

“Desculpa, gente, vou respirar aqui e vou falar. Tive ontem em uma comunidade aqui, em Topolândia, em São Sebastião, onde tem pelo menos 100 pessoas tirando lama de dentro das casas. É uma situação muito difícil de se ver e acompanhar. As cidades não têm estrutura”, contou o repórter.

“Desculpa, mas é difícil ouvir um depoimento como o que a gente ouviu agora e não se emocionar. Cobrar R$ 93 em 1 litro de água na situação em que nós estamos aqui é inacreditável”, declarou Wallace Lara.

“Tem gestos de solidariedade muito maiores do que esse que a gente ouviu agora, desse gesto de ganância”, completou.

Diante da situação, o Procon-SP emitiu um comunicado alertando os moradores do litoral paulista sobre abusos nos preços de itens de primeira necessidade, como alimentos, água, remédios, etc.

O órgão orienta que as pessoas afetadas denunciem os preços abusivos para a análise e investigação de órgãos competentes. As denúncias devem ser realizadas no site oficial do Procon.

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Por Giovana Rodrigues – Redação Fala!

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