No mês de março o presidente Jair Bolsonaro disse que o número de mortes pela Covid-19 no Brasil não ultrapassaria o número de vítimas fatais do H1N1 em todo o ano de 2019, que foi quase 800. O problema é que o coronavírus já matou quase duas mil pessoas no país e os números continuam crescendo.
Apesar da situação preocupante, devido à atual crise causada pela pandemia do coronavírus, Bolsonaro tem tomado algumas atitudes que vão de encontro às orientações mundiais de combate ao vírus. Ainda no mês passado, ele pediu o fim do isolamento social e a reabertura do comércio e escolas, além de causar aglomerações ao visitar estabelecimentos comerciais em Brasília.
Com ataques ao trabalho da imprensa, dos governadores e ainda com a demissão de Luiz Henrique Mandetta, do Ministério da Saúde, Bolsonaro segue mostrando negligência ao tratar da doença que já causou mais de 140 mil mortes pelo mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, o que certamente nos faz questionar: “até que ponto vai a imprudência do presidente?”
O presidente da República apoia o isolamento vertical, ou seja, defende que somente os grupos de risco devem se isolar enquanto os outros voltem às normalidades do cotidiano, apresentando um risco à vida da população e, mais uma vez, contrariando as recomendações da OMS.
A popularidade de Bolsonaro tem caído entre os brasileiros devido à maneira com a qual ele vem lidando com a crise do coronavírus, diante disso, tudo fica claro que há a necessidade de uma mudança na sua forma gestão para o combate à pandemia.
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Por Leonam Souza – Fala! UFPE