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Resenha: Mentes Sombrias

Por Layon Lazaro – Fala!USP

Você já ouviu a história algumas dezenas de vezes: em um futuro distópico, jovens com superpoderes são capturados e mantidos em cativeiro em nome da segurança e do bem estar da população geral. O bom de Mentres Sombrias (2018) é que ele assume o clichê logo no início e já parte para outras aventuras: como todo mundo já sabe como essas coisas de jovens com superpoderes funcionam – um(a) protagonista com um poder tão grande quanto raro, um vilão que faz falsas promessas de amor e acolhimento enquanto esconde suas dúzias de intenções perversas, um grupo de “órfãos” refugiados de tudo e de todos que só têm um ao outro para sobreviver -, o filme já corta logo para as cenas de ação e perseguição que o povo gosta.

Dessa vez, o grupo é formado por Ruby, uma jovem leitora\controladora de mentes, em uma atuação bonitinha de Amandla Stenberg; Liam, o herói, líder e paizão do grupo, dono de um poder de telecinésia impressionante; a chinesinha Zu, capaz de controlar eletricidade mas incapaz de falar inglês; e Charles (Chubbs, para os íntimos), um divertido e inteligente garoto com seus lá 18 anos. É um grupo bem construído e de longe a melhor coisa do filme.

Mentes Sombrias tem bons momentos, mas não vá esperando tramas complexas ou um universo bem imaginado. O filme vale pelos ótimos personagens, mas não vai muito além disso. Por mim, tudo bem.

FICHA TÉCNICA
Data de lançamento
 16 de agosto de 2018 (1h 44min)

Direção: Jennifer Yuh Nelson
Elenco: Amandla Stenberg, Harris Dickinson, Miya Cech mais
Gênero Ficção científica
Nacionalidade EUA

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