Não seria ótimo se o seu trabalho não parecesse realmente “trabalho”? Seria muito mais fácil se o ditado “faça o que você ama e nunca terá que trabalhar” funcionasse ao pé da letra, não é mesmo? Porém, muitas vezes, não conseguimos buscar o nosso sustento na atividade que dá prazer para a gente.
Campos como: cinema, teatro, literatura, música, história, filosofia, entre outros, são exemplos de áreas que nem sempre nos permitem conquistar o nosso ganha pão.
Essas atividades, que são nossa verdadeira paixão, podem até surgir inicialmente como um hobby. De acordo com o Dicionário Popular,
Hobby é uma palavra inglesa que significa “passatempo”. No Brasil, a palavra é usada para se referir às atividades praticadas por prazer e divertimento, normalmente realizadas durante o tempo livre da pessoa.
Por isso, geralmente, elas não implicam em vantagem financeira, apesar de algumas pessoas conseguirem lucrar com isso. Com certeza se você for bom no que faz, gostar e se sentir bem com o que trabalha, terá mais sucesso, mas antes de pensar em transformar uma atividade em trabalho, é importante saber diferenciar um hobby daquilo que você tem realmente paixão em fazer.
Por exemplo, se no seu tempo livre você gosta de pintar quadros, você pode fazer isso por prazer, para relaxar ou simplesmente por ser como gosta de passar o tempo, e claro, se quisesse poderia até ganhar dinheiro vendendo sua arte. Mas, essa é a sua verdadeira paixão ou apenas um hobby? A diferença entre sua carreira e seu hobby depende do objetivo de cada um, seja ambição ou prazer.
Uma carreira é uma profissão ou ocupação que é especializada, focada e seguida como sua vida. Isso requer um compromisso de progredir e de se superar com o tempo, o que exige esforço, prática e treinamento.
Se você já sabe qual é a sua paixão, com certeza tem vontade de persegui-la, ou até esteja fazendo isso. Mas você consegue tirar ganhos suficientes só dessa atividade? A verdade é que as paixões da maioria das pessoas geralmente não se traduzem bem em empregos reais e demandados. Se o fizerem, é provável que esses empregos sejam hipercompetitivos ou estejam em mercados extremamente nichados, onde várias pessoas competem por um número muito pequeno de empregos em todo o país, talvez até no mundo.
Diante dessa situação, como conciliar tudo isso? Primeiramente, é importante nunca perder de perspectiva o que você gosta e, mesmo tendo outro trabalho, não deixar de praticar a atividade que diz respeito a sua verdadeira paixão. Praticando, você vai conseguir encontrar os rumos, brechas e caminhos para, quem sabe, essa paixão se tornar seu trabalho principal ou no mínimo ser uma fonte importante de receita na sua vida.
Mas, o grande segredo é o equilíbrio. É fundamental você também aprender a gostar do que faz. Tendo uma vida equilibrada você se torna mais aberto à criatividade e caminhos ainda não explorados. Se você sabe o que quer, encontre um lugar para trabalhar alinhado aos seus valores e assuma o controle da sua vida.
Isso quer dizer que você não deve correr atrás do seu sonho? Claro que não! Não tenho dúvidas que existem pessoas que tiveram sucesso ao seguir suas paixões. Mas, mesmo assim, tenho certeza de que houve momentos que envolveram desafios tremendos ou momentos difíceis em que se sentiam infelizes ou tristes.
Afinal somos todos humanos e trabalho é trabalho! Por isso, tenha certeza da sua paixão e escolha, e tenha em mente que o caminho a ser seguido não será fácil e necessitará de grandes esforços e, algumas vezes, verdadeiros sacrifícios. Como qualquer decisão inteligente na vida, considere os prós e contras e, mais importante, tenha sempre um Plano B. Por fim, faça a escolha que funciona melhor para você, busque o equilíbrio e mãos à obra!