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E agora: Fazer um intercâmbio ou comprar um carro?

Se essa também é a sua dúvida, leia o depoimento de quem já escolheu!

Fazer um Intercâmbio ou comprar um carro? Essa é a decisão que ainda perturba a maioria dos jovens. Ao completar 18 anos, uma série de escolhas necessitam ser feitas e decidir em que investir para garantir um bom futuro é a principal delas. Para responder a dúvida de milhões de recém universitários, o Fala! foi atrás de diversos depoimentos daqueles que já afirmaram a sua preferência.

Mas, antes, entenda que há dois tipos de investimentos: o ativo e o passivo. De modo geral, os ativos são aqueles que geram ganhos, seja como renda ou como benefícios pessoais. Realizar um curso para se profissionalizar é um exemplo desse investimento. Já os passivos tangem-se àqueles que geram custos, de manutenção ou gasto.

A futura advogada Vitória Fernandes, 19 anos, conta o que mudou em sua vida após efetuar um intercâmbio para a Espanha em 2018.

Minha dúvida era exatamente essa, um carro ou a viagem. Eu preferi a viagem porque iria me agregar mais conhecimento e enriquecimento pessoal e profissional, o que no futuro acabaria me tornando uma profissional diferenciada e receberia um retorno maior, o que possibilitaria o carro.

Explica a universitária.

O intercâmbio me proporcionou momentos incríveis e que jamais irei esquecer. Tinha acabado de fazer 18 anos e foi um passo muito grande, sair das ‘asas’ dos meus pais e descobrir o mundo sozinha. Passei por diversas situações complicadas, pela língua e pela cultura, mas acredito que seja isso que nos faça amadurecer.

Uma aluna do Mackenzie também relata suas experiências.

Com certeza, o intercâmbio é uma experiência única, e dentre os investimentos que dão mais retorno positivo estão os investimentos em você mesmo. Você adquire independência, crescimento pessoal e profissional e história para a vida toda.

Diz Sophie Pletz, de 22 anos.

A estudante de letras foi para Londres em 2015, onde permaneceu por lá durante 11 meses. Apesar de estar no processo para tirar sua 1ª habilitação, não se arrepende de sua escolha, para ela um carro pode trazer certa independência, mas é um investimento que não agrega nenhuma experiência ou conhecimento.

A realidade para João Chain, de 22 anos, é diferente. Quando o jovem alcançou seus 18 anos precisou decretar o destino de uma conta poupança que sua avó havia criado exclusivamente para ele.

Pensei: ‘quero ter carro’. É aquela coisa de tirar carta, aprender a dirigir, automaticamente você pensa em ter seu próprio carro.

Expõe João.

Optar pela desistência do carro para investir em um intercâmbio já foi um pensamento do jovem, mas como se encontrava na metade do pagamento, manteve sua decisão. “Comprei um carro pela mobilidade, liberdade, conforto e segurança”.

Assim como João, Emília Souza preferiu o carro ao invés do intercâmbio:

Eu precisava de autonomia para ir aos lugares sem precisar que os meus pais me levassem, mas o motivo principal foi a faculdade, já que precisaria me locomover para longe todos os dias, um carro facilitaria.

alega.

Há 4 anos com automóvel, a estudante declara que pelas circunstâncias do momento a melhor escolha foi o carro, mas ainda cogita o intercâmbio. Com base nas informações coletadas, nota-se claramente o carro como investimento passivo, devido aos gastos que ele provêm, e o intercâmbio como ativo, levando em consideração todas as experiências que ele proporciona.

Ainda que alguns priorizem o carro, o desejo pelo intercâmbio permanece, portanto, deve-se lembrar que acima de qualquer bem material, o aprendizado terá uma relevância muito maior na vida dos jovens que estão apenas no início da carreira profissional.

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Por Flávia Gonçalves – Fala! Mack

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