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COP 27: não há desculpas para não fazer sua parte

Calor, energia e aprendizado. Assim começou mais um dia na cidade de Sharm El Sheik, no Egito, onde está acontecendo a 27ª edição da Conferência Climática da ONU (COP). Cris Dios, fundadora do Laces and Hair, foi uma das convidadas para trazer cases brasileiros de sustentabilidade ao evento. Do primeiro para o segundo dia, a empresária já reparou uma grande diferença na movimentação da COP 27.

Segundo dia da COP 27

O pavilhão das delegações abriga stands de diversos países que compartilham suas maiores ideias, expectativas e dores relacionadas à sustentabilidade. Ao circular pelos painéis, Cris Dios se deparou com uma nova dúvida: qual é o real significado da palavra “sustentabilidade”? Depois de trocar experiências com pessoas de todo o planeta, Cris se deu conta de que as iniciativas realmente sustentáveis não devem se preocupar apenas com questões ambientais e climáticas, mas também com os impactos sociais.

Calor, energia e aprendizado. Assim começou mais um dia na cidade de Sharm El Sheik, no Egito, onde está acontecendo a 27ª edição da Conferência Climática da ONU (COP), COP 27
Calor, energia e aprendizado. Assim começou mais um dia na cidade de Sharm El Sheik, no Egito, onde está acontecendo a 27ª edição da Conferência Climática da ONU (COP). | Foto: Reprodução.

Além da força das iniciativas sociais, Cris destacou outra novidade: a Engenharia de Transição. Foi enquanto esperava na fila da cafeteria que a empresária conheceu João e Manuela, estudantes brasileiros da Escola Politécnica de Grenoble, na França, que lhe explicaram sobre a nova disciplina que pode ajudar a mitigar os efeitos climáticos do mundo. “Conhecer esses jovens e saber que o mundo está formando profissionais capacitados para o momento que vivemos é algo que nos deixa cheios de esperança”, finalizou Cris.

Por fim, mas não menos importante, o pavilhão da Ucrânia trouxe uma forte narrativa sobre os impactos ambientais pós-guerra. Milhares de árvores foram destruídas pelas bombas. Sem contar a fertilidade do solo, que foi extremamente afetada. Mesmo assim, o stand apresentou uma visão otimista do futuro. Um país que enfrenta uma situação de extrema vulnerabilidade e luta está preocupado com o meio ambiente. Para a empresária, isso despertou um sentimento de que não há desculpas para não ajudar: “não há justificativa para que cada um não possa fazer sua parte. Mesmo que pequena, mesmo que tímida. Ela pode ser o primeiro passo de algo muito maior do que você imagina.”

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