O leite é um alimento muito presente na mesa dos brasileiros, mesmo sendo alvo de polêmicas em relação aos seus benefícios à saúde. A intenção agora não é entrar neste debate, e sim demonstrar quais as diferenças entre os principais tipos do produto que são encontrados.
Leite integral x leite desnatado
O leite integral tem um teor mínimo de 3% de gordura, o semidesnatado varia entre 0,6% e 2,9% e o desnatado tem no máximo 0,5%. Mesmo que o último tenha uma menor quantidade de gordura, ele não é mais saudável do que os outros: não contém as vitaminas A e D e não oferece a sensação de saciedade por mais tempo, devido à ausência da porcentagem lipídica. Ele costuma ser escolhido por quem necessita reduzir os níveis do colesterol LDL do sangue.
Leite longa-vida x leite cru
O leite cru é aquele que não passa por nenhum processo após ser retirado da vaca. É o consumido pela maioria das pessoas que moram nas fazendas ou passam algum período por lá, e exige uma higiene rigorosa. A venda deste tipo é proibida. No Brasil, só é permitida o comércio de leite pasteurizado, pois ele passa por um processo de eliminação de bactérias que podem ser muito prejudiciais ao organismo.
O leite longa-vida, também conhecido como UHT, passa por um processo chamado ultrapasteurização, quando recebe a adição de estabilizantes. Por isso, dura mais do que as outras versões mas pode perder alguns nutrientes.
Leites tipo A, B e C
O número de bactérias residuais encontradas no leite é o fator crucial que determina o seu tipo: A, B ou C. O tipo A exige ordenha mecânica, resfriamento imediato e, no máximo, 500 bactérias por mililitro. Já os tipo B e tipo C recebem menos cuidados. Para o último, a ordenha pode ser manual, ele pode ser armazenado em latões e conter, no máximo, 40 mil bactérias por mililitro.
Referências: DANTAS, Gabriela Cabral da Silva. “Tipos de Leite”; Brasil Escola.