O Governo Lula terá dentro do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania a secretaria LGBTQIA+, que será comandada pela ativista travesti Symmy Larrat que é responsável pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT). Simmy também foi ex-coordenadora nacional de políticas LGBT do governo Dilma (PT).
Esta é a primeira vez que uma travesti assume a gestão de um cargo na secretaria nacional no governo brasileiro. A secretaria LGBTQIA+ é de extrema importância atualmente, visto que o Brasil é o país que mais mata mulheres trans e travestis, e será composta pelo gabinete principal, conselho, diretoria e duas coordenações.
A secretaria LGBTQIA+ e a representatividade na política
Por conta dos números alarmantes de violência contra a população LGBTQIA+ no Brasil, a diversidade é vista hoje como um assunto a ser discutido dentro dos partidos políticos, para que todos tenham a mesma qualidade de vida em todos os aspectos, desde segurança, educação, saúde e principalmente inclusão.
Além da criação da secretaria LGBTQIA+, o ano de 2023 chegou com diversas lideranças LGBTQIA+ espalhados pelos estados do Brasil. Veja as de cada um:
São Paulo
Erika Hilton (PSOL) – Deputada Federal
Guilherme Cortez (PSOL) – Deputado Estadual
Monica Do Movimento Pretas (PSOL) – Deputada Estadual
Bancada Feminista (PSOL) – Codeputadas Estaduais
Thainara Faria (PT) – Deputada Estadual
Leci Brandão (PCdoB) – Deputada Estadual
Rio de Janeiro
Verônica Lima (PT) – Deputada Estadual
Dani Balbi (PCdoB) – Deputada Estadual
Dani Monteiro (PSOL) – Deputada Estadual
Distrito Federal
Fábio Felix (PSOL) – Deputado Distrital
O Ministério dos Direitos Humanos ainda contará com duas secretarias executivas, da pessoa com deficiência e da criança e do adolescente. Apesar de ser uma pauta muito relevante e necessária para o Brasil, o setor passará por empecilhos no orçamento, visto que o governo Bolsonaro não previu qualquer verba para a área em 2023.
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Por André Luiz Tito Rocha – Fala! Uninove