O ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, de 82 anos, voltou a ser internado nesta terça-feira (29), no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Após apresentar um quadro de inchaço pelo corpo, insuficiência cardíaca e confusão mental, o jogador foi levado por sua mulher Márcia Aoki e seu cuidador ao hospital.
Sua filha Flávia Arantes havia declarado que seu pai tinha sido internado para exames de rotina. Entretanto, o laudo médico divulgou que o inchaço diagnosticado é uma síndrome edemigênica, mesma doença que Erasmo Carlos (1941-2022) teve. Pelé foi diagnosticado com câncer no intestino em setembro do ano passado e desde então passa por tratamento de quimioterapia. Os médicos agora buscam diagnosticar o motivo da quimio não ter surtido o efeito esperado.
Segundo boletim médico, Pelé está estável e não tem necessidade de acompanhamento em UTI.
O que diz o boletim médico de Pelé
O boletim médico diz:
“Edson Arantes do Nascimento foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein ontem (29) para uma reavaliação do tratamento quimioterápico do tumor de colón identificado em setembro de 2021. Após avaliação médica, o paciente foi levado a um quarto comum, sem necessidade de internação em uma unidade semi-intensiva ou UTI. O ex-jogador está com pleno controle das funções vitais e condição clínica estável.”
O estado de saúde do rei Pelé é delicado. Desde a descoberta do tumor de cólon, o ex-jogador passou por inúmeros procedimentos e, por ter a idade avançada, tem voltado ao hospital regularmente. No início deste ano, ele chegou a ficar internado por duas semanas com uma infecção urinária.
No Instagram, o rei compartilhou uma homenagem que foi feita a ele no Catar, país onde está acontecendo a Copa do Mundo.
“Amigos, eu estou no hospital fazendo minha visita mensal. É sempre bom receber mensagens positivas como essa. Obrigado ao Catar por essa homenagem, e a todos que me enviam boas energias”, disse.
Pelé passou por uma bateria de exames nesta quarta–feira (01). Ainda não há previsão de alta.
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Por Ana Carolina Porgette – Fala! Universidade de Franca