O estudante tem que lidar com muitos medos na faculdade, um deles é apresentar trabalhos. Uns têm facilidade, principalmente aqueles que têm o dom da oratória, mas, para outros, é uma tarefa difícil, sobretudo aqueles alunos tímidos que consideram apresentações uma “tortura” pois não obtêm um bom desempenho nos trabalhos que exigem falar em público devido ao nervosismo, à ansiedade e à insegurança.
Muitos esquecem o assunto, gaguejam, sentem falta de ar porque não têm desenvoltura ao falar em público. Uma das coisas que precisamos ter a certeza é que não podemos fugir de apresentações na faculdade, fugir significa “sabotagem”, visto que nas universidades o procedimento mais adotado é o seminário.
Se você quer perder o medo de falar em público e quer aprender como apresentar um trabalho 10/10, veja as dicas abaixo:
Estude o assunto
Esquecer o assunto na hora da apresentação se dá através do medo de não saber o assunto. Portanto, estude bastante, ajuda a vencer o medo de falar em público. Pesquise em livros, revistas e sites, assista à videoaulas, isso pode ajudar muito na memorização do assunto.
Lembre-se, você não é obrigado a saber tudo, é normal “dar um branco” ou ficar nervoso, mas não deixe que isso te atrapalhe. Caso esqueça o assunto: respire fundo, tenha calma, consulte suas anotações e prossiga de onde parou ou deixe que seus colegas de grupo continuem a apresentação.
Faça um roteiro
Depois de estudar tudo que for preciso para apresentar o seu trabalho, faça um roteiro. Organize o assunto em tópicos, faça um resumo priorizando aquilo que for importante e que contribua para o aprendizado da turma.
Organize suas ideias e faça anotações, colocando os conceitos que vão ser abordados em ordem de apresentação. Dessa maneira, estará seguindo uma linha de raciocínio, assim, a apresentação ficará visivelmente organizada.
Ensaie sua apresentação
Para ter uma boa apresentação, é necessário ensaiar. Ensaie o roteiro, cada passo de sua apresentação. Ensaiar evita que ultrapasse o tempo de sua apresentação e fixa o conteúdo na memória.
Em casa, treine sua fala em voz alta. Apresente o seu tema para alguém, sejam amigos ou familiares, como se estivesse dando aula. Peça um feedback, se todos entenderem sua explicação, estará pronto para apresentação. Lembre-se: ensaiar não é decorar.
Torne sua apresentação mais atrativa
Trabalhos acadêmicos costumam ser monótonos, um pouco entendiantes quando os alunos não utilizam recursos audiovisuais como por exemplo: slides, vídeos ou quadro. Traga coisas diferentes para sua apresentação, como maquetes.
Faça slides bonitos com imagens e gifs. Os programas mais usados são o PowerPoint e o Prezi, também há muitos sites que disponibilizam slides prontos. No slide, coloque poucas informações, com frases curtas e em tópicos. Assim, você vai deixar sua apresentação mais interessante.
Dicas importantes
- Não leia. Consultar anotações durante uma apresentação pode demonstrar insegurança;
- Olhe para o público, mantenha contato visual. Caso seja tímido e não consiga olhar nos olhos, tente olhar para a testa, nariz ou até mesmo a boca que dá impressão que estamos olhando diretamente nos olhos. Olhar nos olhos transmite seriedade e passa confiança;
- Interaja com o público, mantenha-no atento. Para que isso aconteça, quando terminar sua apresentação, deixe um tempinho para fazer perguntas ou responder;
- Não fique de costas para o público;
- Observe sua postura, mantenha-na ereta;
- Aprenda técnicas de respiração e relaxamento;
- Gesticule, se possível, caminhe pela sala. Deixa a apresentação mais dinâmica;
- Evite utilizar vícios de linguagem, por exemplo: “né”, “e”, “tá”. Não use gírias, podem prejudicar sua apresentação;
- Não se cobre tanto, se errar ou esquecer algo peça desculpas e continue;
- Por fim, saiba que por mais difícil que seja , você não pode fugir. Ninguém está lá para te julgar, mas para aprender uns com os outros, estão, para compartilhar conhecimento. Dê atenção às críticas construtivas, não é sua primeira apresentação nem a última, então, aprenda ao máximo com cada uma e você pegará a prática.
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Por Crislaine Santos – Fala! UFBA
