Um avião ucraniano Boeing 737 caiu próximo ao aeroporto da capital iraniana, Teerã, nesta quarta-feita (8). De acordo com as informações divulgadas, o veículo transportava 176 passageiros e nenhum sobreviveu.
Ademais, o acidente ocorreu depois do Irã ter disparado mísseis contra duas bases aéreas que abrigam tropas dos Estados Unidos no Iraque.
Ainda sobre o caso iraniano, a motivação para o disparo de mísseis foi a morte do general Qassem Soleimani. Todavia, não foram divulgadas informações sobre a relação entre os dois casos.
Segundo o aeroporto, o avião tinha como destino o Aeroporto Internacional Boryspil, em Kiev, na Ucrânia. Além disso, o voo decolou após quase uma hora do previsto.
Sobre o acidente, a rede televisiva da CNN revelou que as duas caixas-pretas foram encontradas e supunha que a queda havia decorrido de problemas técnicos no motor.
Sendo assim, até então, havia sido descartada a possibilidade de relação com terrorismo ou disparos de foguetes. Mas, pouco tempo depois, uma nota enfatizou que as causas estariam ainda sendo esclarecidas.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/Y/w/AfCB1GSCukXMdwy8YX0w/aviaoucraniano.jpg)
De outro lado, a Boeing afirmou estar ciente sobre o acontecido no Irã e que estava coletando mais informações sobre o caso.
Em relação aos passageiros, o porta-voz da Organização de Aviação Civil do Irã, Reza Jafarzadeh, comunicou que a aeronave transportava 167 passageiros e 9 tripulantes.
E, segundo o ministro ucraniano Relações Exteriores, Vadym Prystaiko, o voo continha viajantes de 7 nacionalidades, sendo: 82 do Irã, 63 do Canadá, 11 da Ucrânia (9 tripulantes), 10 da Suécia, 4 do Afeganistão, 3 do Reino Unido e 3 da Alemanha.
