A produção brasileira “A Primeira Tentação de Cristo“, um especial de Natal feito pelo Porta dos Fundos e exibido na Netflix, que estreou no dia 3 de dezembro de 2019, gerou polêmica entre a comunidade Cristã. O filme ganhou uma crítica negativa do filho do presidente da República, Eduardo Bolsonaro. Confira

POR QUE O LONGA METRAGEM DO PORTA DOS FUNDOS FICOU TÃO CHATO?
Especial de Natal do Porta dos Fundo nas Netflix gera Polêmica
O especial de Natal, que é recomendado para maiores de 18 anos, é classificado pela Netflix na categoria “Humor Ácido” e possui 46 minutos de duração. A Netflix e o Porta dos Fundos já haviam se unido para realizar uma parceria natalina em 2018, que resultou na sátira “Se beber, não ceie”.
O filme é estrelado por Gregório Duvivier e Fábio Porchat. Confira a sinopse oficial e o trailer de “A primeira tentação de Cristo”:
Jesus está fazendo 30 anos e traz um convidado surpresa para conhecer a família. Um especial de Natal tão errado que só podia ser do Porta dos Fundos
Eduardo Bolsonaro critica filme “A Primeira Tentação de Cristo”
Eduardo Bolsonaro publicou em sua conta no Twitter uma imagem com o poster do especial natalino em questão junto aos dizeres “Netflix ataca Cristãos”.
No texto que acompanha a imagem, o filho do presidente comenta que o especial mostra Jesus Cristo como homossexual e teria se recusado a pregar a palavra de Deus. Eduardo Bolsonaro finalizou seu comentário com um questionamento:
Somos a favor da liberdade de expressão, mas vale apena atacar a fé de 86% da população? Fica a reflexão.
Disse Eduardo Bolsonaro em post do Twitter
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A Netflix afirmou ao Estadão que aprova a liberdade criativa dos artistas com quem trabalha e disponibiliza em seu catalogo diversas opções para diferentes tipos de público:
A Netflix valoriza e aprova a liberdade criativa dos artistas com quem trabalha, e reconhece também que nem todas as pessoas vão gostar desse conteúdo. Daí a liberdade de escolha oferecida pela empresa, em seu cardápio variado de opções, que inclui, por exemplo, novelas bíblicas
Disse a Netflix ao Estadão
Cristãos querem que a Netflix retire o filme do ar
De acordo com o portal religioso Pleno News, o advogado Paulo Henrique Cremoneze, que é vice-presidente da União dos Juristas Católicos de São Paulo (UJUCASP), disse que o filme fere à liberdade religiosa.
A atitude do Porta dos Fundos fere a liberdade religiosa e deforma profundamente o autêntico conceito de arte. Os cristãos de todas as confissões devem se unir em defesa dos valores fundamentais da fé e expor seu veemente repúdio ao filme, ao Porta dos Fundos e a própria Netflix”,
O religioso Marcos Feliciano também processou a empresa Porta Dos Fundos. O especial de Natal recebeu críticas de outros religiosos como Dom Henrique Soares da Costa e o ator Carlos Vereza. Uma petição para que a Netflix retire o filme do ar já contém mais de 330 mil compactuantes.
QUANDO SE TORNOU CARETA TER FÉ?
O Porta dos Fundos comentou sobre o assunto em eu Twitter com um meme:
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