A (não tão) nova série da Netflix, Emily in Paris, com Lily Collins no protagonismo trata sobre a grande aventura de Emily Cooper em Paris. Ao ser promovida em uma empresa de marketing, Emily se muda para um país que não conhece ninguém e não sabe falar francês.
Desde seu lançamento, a série recebe muitas críticas negativas por ressaltar um estereótipo da cultura francesa e por exageros em certos momentos. Apesar disso, há algumas coisas interessantes que podemos descobrir sobre Paris.

Emily in Paris: o que descobrimos com a série
Mictórios públicos
Durante uma corrida matinal, Emily leva um susto ao ver um homem urinando perto dela e até sai correndo. A reação do espectador também pode ser de estranhamento, mas isso é real e normal em Paris.
Para acabar com o problema de xixi nas ruas, as autoridades instalaram em áreas públicas os uritrottoirs, que são mictórios ecológicos. Primeiramente, a prefeitura tentou solucionar o problema com banheiros públicos, mas não obteve grandes mudanças.
A instalação dos mictórios gerou grande polêmica entre as mulheres, as quais alegam que a sociedade tem de se ajustar e mudar para os homens que não conseguem se controlar.
Horário de abertura de estabelecimentos
Em um dos seus primeiros dias de trabalho, Emily chega cedo à empresa acreditando que seria o mesmo horário que em Chicago, mas acaba tendo que esperar algumas horinhas lá fora. Isso é porque, na França, a maioria das lojas e empresas abre a partir das nove horas da manhã, podendo haver exceções.
Diferenças culturais e estereótipos
Uma coisa que pode parecer óbvia, mas é reforçada em nós ao assistir à série. Há um estereótipo e um exagero na retratação da cultura francesa, mostrando sempre os franceses como rudes e intolerantes com estrangeiros.
Porém, a série também pode servir como uma reflexão sobre as diferentes culturas e os estereótipos que as seguem. Então, pode-se dizer que descobrimos e pensamos mais profundamente sobre os estereótipos que cercam Paris e seus habitantes.
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Por Bruna Parrado – Fala! Cásper