A vacinação é um importante meio de prevenir doenças, ao passo que estimula a produção de anticorpos para combater o agente patogênico causador da enfermidade sem intensos efeitos colaterais.
Primeira vacina
A primeira vacina da História foi desenvolvida por Edward Jenner, inglês formado em medicina e que se dedicou a estudar a varíola, doença que tinha como sintomas febre, dor de cabeça, dor nos músculos, mal-estar, erupções cutâneas, vômitos, pus, e apresentava alta taxa de mortalidade.
A pandemia do vírus Orthopoxvirus variolae assolou a humanidade por milênios e é considerada uma das mais devastadoras; apenas com a vacinação em massa por todo globo que foi controlada e, em 1980, foi considerada erradicada pela Organização Mundial da Saúde.

Para a produção da vacina contra a varíola, Edward Jenner observou indivíduos que trabalhavam com animais em áreas rurais e percebeu a imunidade deles para a doença, na condição de terem se contaminado no passado com a forma animal dela.
Ele, então, em 1796, coletou pus de uma mulher que ordenhava vacas e se contaminou com a varíola bovina, mais branda, para inocular tal material em uma criança saudável, James Phipps, que adoeceu, porém rapidamente se recuperou. Após isso, o pesquisador transmitiu a forma mais agressiva do vírus em questão para o garoto, que não demonstrou sintoma algum, isto é, estava imune e consequentemente foi o primeiro vacinado da História.

Vacinação como método
A partir dos estudos do médico britânico, surgiram muitas outras vacinas, fenômeno que indica uma grande revolução na saúde pública. Atualmente, a imunização para doenças é amplamente incentivada através de campanhas de vacinação
No entanto, ao se tratar da pandemia de Covid-19, ainda é bastante incerto quando a população brasileira poderá ter acesso a esse recurso, bem como, devido a teorias negacionistas e absurdas, há desconfiança por parte de alguns em razão da vacina.
Sob essa ótica é mais do que importante reforçar a segurança e credibilidade dessa prática da medicina para combater surtos de enfermidades, tal qual disseminar conhecimento sobre como ela funciona e age no organismo, já que, com a Internet, informações de qualidade e que prezam pelo bem social podem, e devem, ter grande alcance, ao invés de notícias falsas e conteúdo malicioso sem embasamento científico algum.
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Por Maria Fernanda Maciel – Fala! Cásper