A chegada do mês de setembro traz à tona a reflexão sobre os casos de suicídio que ainda são alarmantes no país e de como esse problema de saúde pública é grave.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou o dia 10 de setembro como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, com isso, a campanha destacou o mês.
A história que deu origem ao símbolo principal de tal campanha traz o suicídio de Mike Emme, um jovem de 17 anos, em 1994, que era reconhecido por suas habilidades em mecânica, principalmente quando restaurou o seu carro Mustang 68 e o pintou de amarelo. Dessa forma, em seu funeral a família distribuiu cartões com a frase “se precisar, peça ajuda”, com um número de telefone e fitas de cor amarela.
Assim, os cartões e fitas de cor amarela foram se disseminando para além de um funeral de um jovem, foram salvando outras vidas, as quais se sentiam de forma semelhantes ao Mike.

Sintomas e prevenção do suicídio
O suicídio é o ato deliberado feito pelo próprio indivíduo com intenção de morte. Além disso, há também os denominados comportamentos suicidas: os pensamentos, o plano e a tentativa, esses os principais fatores que leva a vítima a cometer tal ato.
Dessa forma, é necessária a comunicação com o público, principalmente os jovens de 15 a 29 anos em que a segunda causa de morte é o suicídio para a faixa etária. Assim, o papel da informação é importante para a quebra de tabus relacionados à prevenção do suicídio como o tratamento, esse que busca uma melhora na saúde mental das pessoas.
Além disso, é importante que as instituições de ensino, tanto públicas como particulares, se atentem ao informar sobre o suicídio. A escola é um lugar propício para disseminar essas informações, que podem beneficiar desde cedo e adicionar aos conhecimentos dos alunos acerca da prevenção ao suicídio, além de trabalhar a saúde mental desses.
Dados como o da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) em que consta que 79% dos suicídios são em países de renda baixa e média revela a necessidade de um tratamento maior nesses territórios. No Brasil, são registrados aproximadamente 12 mil casos todos os anos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM).
Ainda de acordo com a ABP e CFM, 96,8% dos casos de suicídio foram desencadeados por transtornos mentais, esses que se exemplificam como depressão, transtorno bipolar e o uso de substâncias.
Dessa forma, o tratamento psicológico e psiquiátrico são as melhores formas de tratamento e prevenção ao suicídio.

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Por Amanda Marques – Redação Fala!