Com a pandemia causada pelo novo coronavírus, diversos setores sociais do mundo inteiro foram afetados, entre eles os zoológicos que são locais com a principal fonte de renda vindo dos visitantes. Sem público durante meses e com os animais precisando se alimentar e sobreviver, os zoológicos tiveram prejuízos.
Além da renda, a prioridade é a preocupação com a higienização e segurança dos animais e funcionários em tempos tão difíceis. No Zoológico de São Paulo, por exemplo, os funcionários foram divididos em dois grupos para maior resguardo. Já no Zoológico Municipal de Curitiba, 20% dos funcionários foram dispensados (aqueles que pertencem ao grupo de risco) para maior precaução.

Animais de zoológico na pandemia
Contudo, os cuidados com esses animais permaneceram os mesmos, tendo maior intensidade para a higiene e a movimentação dos tratadores e animais. Entretanto, alguns locais sofreram consequências significativas, como o de Calgary, no Canadá, devolveu para a China duas das maiores atrações do local, pandas gigantes que comem cerca de 40 kgs de bambu chinês por dia que, com a pandemia, ficaram difíceis de serem importados.
Já os zoológicos alemães, foram duramente prejudicados, como, por exemplo, o zoológico de Neumünster, que chegou até a possibilitar abater animais para poder alimentar outros se não houvesse meios de adquirir carne e peixe, sobrevivendo apenas com doações como fonte de renda.
Esses locais precisaram se adaptar à nova rotina, porém, com a permanência das necessidades de sobrevivência dos animais, o que torna a situação ainda mais complicada – trazendo sérios prejuízos que podem levar até dois anos para se recuperar segundo o zoológico de Riverhead, EUA.
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Por Marcela de Sousa Almeida – Fala! Cásper