Presa em um convento na Romênia, uma freira comete suicídio. Para investigar o caso, o Vaticano envia um padre atormentado, pe. Burke (Demián Bichir), e Irene (Tassa Farmiga) uma ingênua noviça, prestes a se tornar freira. Os dois são recebidos por Frenchie (Jonas Bloquet), um fazendeiro francês que nem ele nem ninguém sabe o que anda fazendo àquelas alturas no Leste Europeu.
As circunstâncias que levaram a irmã Irene e o Padre Burke à porta do Frenchie, bem como as que conduziram ambas à vida religiosa, em primeiro lugar, são igualmente mal definidas. Embora os personagens conversem sobre suas histórias pessoais e motivações (em uma cena de diálogo de exposição intensa), a gente não fica sabendo muito mais do que a declaração inicial de Burke, quando ele diz que o Vaticano faz as coisas “por suas próprias razões”.
O que fica claro é que os dois foram enviados ao castelo medieval para investigar o suicídio de uma freira jovem, o qual a Santa Sé acha que indica um problema maior. Achou certo, Papa! Em a Freira, a Abadia é a última linha de defesa da humanidade contra um mal antigo conjurado pelo residente original do castelo, um nobre com uma paixão pela magia negra. Recentemente, o demônio começou a se agitar, despertado de séculos de sono pelas bombas da segunda guerra mundial.
O diretor abriu a caixa de ferramentas do filme de terror moderno, e A Freira não economiza recursos pra te assustar: prepare-se para efeitos sonoros altos, longos zooms com efeitos de vertigem, e vários jumpscares. Mas isso é bom? Para ser sincero, foram frequentes os risos involuntários na sala em que vi o filme. Por mim, tudo bem – as reações do cinema lotado são metade da diversão de qualquer longa de terror.
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