No último domingo (10/09), a exposição Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, exposta no Santander Cultural, em Porto Alegre (RS), foi fechada após um ato de protesto nas redes sociais.
Em meio a este contexto, as opiniões dos internautas variam entre os dois lados da moeda. Desde perfis pessoais até páginas de entidades, a discussão toma um novo patamar, que engloba questões como a intolerância, a liberdade artística e a censura.
Um desses posicionamentos veio também por parte da Universidade Presbiteriana Mackenzie, que por meio de uma carta oficial, publicou o seu posicionamento sobre o caso. Confira:
E você? Qual é a sua opinião a respeito dessa história?
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No dia 11/09, nesta segunda-feira, o Banco Santander divulgou para seus clientes uma carta com o seu posicionamento sobre a polêmica. Confira:
“Prezado cliente,
Agradecemos seu contato sobre a exposição Queermuseu – Cartografias da diferença na Arte Brasileira.
Reconhecemos que, além de despertar a polêmica saudável e o debate sobre grandes questões do mundo atual, infelizmente a mostra foi considerada ofensiva por algumas pessoas e grupos.
Nós, do Santander, pedimos sinceras desculpas a todos aqueles que enxergaram o desrespeito a símbolos e crenças na exposição Queermuseu. Isso não faz parte de nossa visão de mundo, nem dos valores que pregamos. Por esse motivo, decidimos encerrar antecipadamente a mostra neste domingo, 10/09.
O Santander Cultural tem como missão incentivar as artes e dar luz ao trabalho de curadores e artistas brasileiros, para gerar reflexão positiva. Se esse objetivo não foi atingido, temos o dever de procurar novas e diferentes abordagens. Seguimos, portanto, comprometidos com a promoção do debate sobre diversidade e inclusão, entre outros grandes temas contemporâneos”.
Contexto:
A ação de repúdio foi liderada pelo grupo Movimento Brasil Livre (MBL), que organizou um rápido movimento online de boicote ao banco Santander, acusando o mesmo de promover a pedofilia e a zoofilia, além de agredir valores judaico cristãos. A partir da onda de críticas negativas em relação ao conteúdo da exposição, o banco Santander optou por fechar as portas da mostra, que estava aberta ao público há cerca de um mês.

5 Comentários
Sou a favor da liberdade de pensamento e da livre expressão da arte. Não vejo como uma pessoa, por mais vulnerável que seja, possa tornar-se favorável à pedofilia ou à zoofilia a partir do que estava exposto. Acho que a instituição de ensino peca ao tentar obstruir o livre pensar. Os jovens devem ser preparados para encarar o mundo em que vivem. Ignorar a diversidade sexual só reflete o atraso da instituição, que ironicamente exalta neste ano uma reforma religiosa ocorrida há 500 anos.
Concordo plenamente com a carta Mackenzie ao banco Santander.
Essa “sociedade” criada por satanás, não quer direitos humanos iguais e respeito; e SIM IMPOR sobre a nossa sociedade e famílias toda sua degradação moral!! Querem impor sobre o NOSSO DIREITO de crer, ser e pensar pregando para nossas crianças indefesas seus LIXOS!! Querem num futuro bem próximo dominar a sociedade com toda sorte de imoralidade, bestialidade, profanação e desrespeito!!
Parabéns ao Mackenzie!!!
Desta forma o santander se desculpa por nao ter agradado e nao ter conseguido difundir suas artes, e nao por ter promovido pedofilia, zoofilia etc.Canalhas imundos ,crianca eram cooptadas a essa agressao visual demominada por voces “arte” .O que todos nos cristaos devemos mesmo e ignorar santander ,banespa e todos aqueles que os promovem como a GLOBO ,BAND ,SBT ,e todos os canais abertos que se dizem imparciais mas , que deram importancia alguma a tal fato .Sera que e por que trabalham em prol deste.Gostaria de deixar aqui minha frustracao com a rede record que e do Edir macedo e tambem se omitiu .VERGONHA ,VERGONHA…..
Arte é uma coisa, perversao usando a arte é outra coisa