Se você já pensou em conhecer Cuba, com certeza deve ter pesquisado sobre as suas acomodações. Afinal, depois de comprar as passagens, reservar os hotéis é a segunda maior preocupação. Hoje, não é mais necessário buscar agências de turismo para este tipo de serviço, e existem opções mais em conta como os hostels. Já na ilha cubana, as casas de família ou também chamadas de casas particulares são opções economicamente viáveis.
O Estado começou a permitir que cubanos hospedassem turistas em suas casas como uma nova fonte de renda. Mas não é tão fácil assim: todos os estabelecimentos devem ter licença para o seu funcionamento e uma pequena taxa fica destinada ao governo. O Hostal Peregrino foi um dos primeiros a ser aberto no país quando houve a permissão.
Como o dinheiro dos turistas (CUC) é diferente do dinheiro dos moradores (CUP) e acaba valendo mais, é importante que os nativos tenham contato com esta moeda para terem condições melhores de vida, e nós, turistas, podemos contribuir com isso.
Outro detalhe para quem tem a intenção de um dia conhecer o local é se atentar ao uso do Airbnb. Esta plataforma, que para nós parece ser a melhor opção, pode prejudicar a economia local. As famílias mais tradicionais que têm pouco ou zero acesso à internet não podem fazer uso deste sistema e as que têm acesso acabam cobrando preços mais altos, que pela credibilidade e facilidade acabam sendo aceitos.
Em relação à arquitetura e à decoração, não existe um padrão entre as construções. As casas em Havana Vieja aparentam ser mais velhas, é uma característica predominante. Também é possível encontrar casarões ao caminhar por este centro histórico. Os móveis acompanham o estilo mais antiquado e as refeições, como o café da manhã, são oferecidas por aproximadamente 5 CUC’s.
Entretanto, além da economia que você terá, presenciar o dia a dia de uma família cubana; sentir-se em casa, acolhido e aconchegante e conhecer a história por meio de longas conversas farão da sua viagem uma verdadeira imersão!
Por: Izadora Del Bianco (@izadbr)
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