Nessa quinta-feira (27), o território do Estados Unidos foi atingido pelo furacão Laura, tal fenômeno meteorológico que foi motivo de alerta para as autoridades.
O furacão chegou na categoria 4 de força, em uma escala que vai até 5 de Saffir Simpson, mostrando o grande poder destrutivo dos ventos. Dessa forma, territórios como a Louisiana e Arkansas foram vítimas desse furacão que tocou o solo norte-americano em uma velocidade de 240 km/h, segundo o jornal O Globo.
O governador da Louisiana, John Bel Edwards, nesse sábado (22), solicitou a assistência federal que rapidamente foi concedida por Donal Trump. A assistência federal direta permite o auxílio do Corpo de Bombeiros do Exército dos Estados Unidos (USACE), Guarda Costeira, Patrulha Aérea Civil e entre outros serviços de ajuda para o estado.
Gostaria de agradecer ao presidente Trump por sua rápida aprovação da assistência federal para a Louisiana e por pré-posicionar os ativos da FEMA e outros apoios federais para nosso estado durante este evento climático sem precedentes,
John Edwards, conforme o site do governo da Louisiana.
Contudo, o fenômeno diminui para a categoria 2 quando adentrou no território dos EUA e seguiu sua trajetória sem muitos riscos, assim se transformando em uma tempestade com aproximadamente 100 km/h de velocidade e, logo depois, em uma depressão tropical.
Além disso, a destruição de residências, desmoronamento de árvores, destroços nas ruas e até mesmo mortes foram registrados após a passagem do furacão. Segundo o Departamento de Saúde da Louisiana, foram registrados 6 mortes, muitas delas causadas por quedas de árvores.

Também foi motivo de preocupação o incêndio de uma fábrica de produtos químicos, na cidade de Westlake, onde uma grande fumaça tóxica se expandia e por recomendações das autoridades se pediu para que os cidadão ficassem em casa e fechassem as portas e janelas.

Formação do furacão Laura
Os Estados Unidos têm seu território muito propício a fenômenos como furacões, principalmente nas regiões ao sul do país, onde há presença de ventos vindos do oeste em sentido contrário aos ventos alísios, que ficam próximos a linha do equador. Essa divergência nos ventos somada às ondas tropicais do oceano atlântico permitem a formação do furacão Laura.
Contudo, muitas condições são necessárias para tal fenômeno acontecer, como a questão de uma superfície espessa do oceano com temperatura superior a 27°C, formando uma área de baixa pressão, além de latitudes adequadas entre os paralelos 10° e 30° do hemisfério norte, segundo a BBC.

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Por Amanda Marques – Redação Fala!