Deadheading é um termo utilizado para caracterizar o tempo em que o motorista da Uber, ou de qualquer aplicativo, está circulando para conseguir um passageiro. Dessa forma, mais gases poluentes são liberados. Também por esse motivo, a empresa decidiu diminuir as suas emissões de carbono em poucos anos, optando por uma frota de automóvel elétrico.

A intenção da empresa é que, em até 20 anos, todas as viagens sejam realizadas em carros elétricos. A iniciativa será primeiro nos Estados Unidos, em países europeus e no Canadá, onde já estão ocorrendo mudanças. O valor adicional (US$ 1), chamado de Uber Green, é pago por passageiros que desejam fazer o percurso em um automóvel elétrico ou híbrido. Além disso, quando fazem essa escolha, eles poderão receber muito mais pontos do que é oferecido normalmente no Uber Rewards, programa fidelidade.
Por que o motorista optará por um automóvel elétrico?
Os motoristas do aplicativo ganharão US$ 0,50 a mais caso tenham um veículo híbrido. Já caso seja um elétrico, o valor é mais alto, chegando a US$ 1,50. Isso porque é muito difícil encontrar um automóvel elétrico mais barato, que tenha um bom custo-benefício.

Para os brasileiros, pode ser que o avanço demore um pouco a tornar-se realidade: o automóvel elétrico mais barato do Brasil, JAC iEV20, custa, aproximadamente, R$ 129.900, o que está por fora do orçamento de muitos trabalhadores autônomos. Caso você queira saber os outros valores e modelos, basta pesquisar no Google “automóvel elétrico preço“, que aparecerão diversos sites super dinâmicos com explicações bem concisas.
O investimento da Uber será de, no máximo, US$ 800 milhões, para contribuir com a migração dos condutores. A plataforma anunciou que recorrerá às montadoras Renault-Nissan e General Motors, e às locadoras de veículos e empresas de recarga de veículos para agilizar toda essa mudança.