É inegável a presença da música desde os nossos primeiros anos de vida, basicamente, tudo que fazemos de alguma forma a envolve. Apesar da música nos servir como um grande entretenimento, qual será os benefícios que adquirimos ao ouvi-lá?
Como a música pode ter fins medicinais?
É de conhecimento geral que a música tem o poder de nos proporcionar sentimentos positivos ou negativos. Ela é capaz de ativar partes específicas do nosso cérebro e nos acarretar muitas emoções e lembranças. Por esse motivo, a Universidade de Drexel, nos Estados Unidos, realizou um estudo chamado “Music interventions for improving psychological and physical outcomes in cancer patients” (Intervenções musicais para melhorar os resultados físicos e psicológicos em pessoas com câncer).
Conforme os pesquisadores, o estudo vem dando resultados muito positivos, como a melhora do quadro clínico de pacientes e a diminuição no tempo de internação. A técnica utilizada é chamada de Musicoterapia, a qual vem se tornando muito popular na área da saúde atualmente.
O que é Musicoterapia?
Musicoterapia, é uma técnica que tem como ferramenta a música, desenvolvida para tratar pacientes fazendo a utilização de diversas formas de expressões e artes.
O psicoterapeuta pode trabalhar essa técnica em sessões em grupo ou individualmente, das quais cada paciente irá participar e acompanhar ativamente cantando, dançando ou, simplesmente, apenas ouvindo, mas sempre acompanhado do profissional de saúde.
Quais os seus benefícios?

Por meio de sons, trabalhamos habilidades importantes, como os movimentos corporais, a memória e o raciocínio, além da percepção auditiva e espacial.
Explica o psicopedagogo Junior Cadima, do Instituto Brasileiro de Formação de Educadores (IBFE/SP).
Apesar de ainda haver muitos estudos para realmente entender as potencialidades da música em nossa saúde e maneira de viver, a Musicoterapia tem ganhado bastante espaço e se mostrado um recurso muito importante para o combate de doenças psicossomáticas, sendo assim, um grande avanço para a área da saúde.
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Por Sabrina Gama – Fala! Centro Universitário Fametro – AM